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4 passos para a correção do pH ideal


01 - Analise o pH da água (laboratórios ou medidor portátil);

02 - Analise a condutividade elétrica (para saber a quantidade de redutor de pH a ser utilizado);

03 - Utilize um redutor de pH sempre que necessário (utilize o redutor antes de misturar os defensivos).

04 - Após corrigir o pH da água, você poderá fazer a calda para pulverização.


Diversos fatores influenciam na qualidade das aplicações e eficácia dos defensivos agrícolas no controle dos agentes nocivos. A qualidade da água é fator fundamental na eficácia de produtos fitossanitários, representando 95% do volume de pulverização. A água é um solvente universal e é o principal veículo em aplicações. Devido a isso, as suas propriedades nas pulverizações podem influenciar de maneira significativa o desempenho dos produtos nela misturados. Um dos principais pontos para avaliar a qualidade da água é o pH.

Muitos agricultores evitam usar água de rios por causa dos teores elevados de argila, de material orgânico ou de sais. Optam pela água de poços artesianos que, em geral, são límpidas. Se a água apresentar quantidade elevada de partículas de terra em suspensão, pode reduzir a meia-vida (tempo para inativar 50% do produto) de herbicidas. Cada defensivo agrícola apresenta um pH que terá maior eficiência.

Nas regiões com águas minerais e alcalinas, o pH pode atingir níveis superiores a 9. Muitos produtos fitossanitários reduzem a sua meia-vida hidrolítica quando misturados com água alcalina. Com relação à acidez, os trabalhos recentes mostram que alguns herbicidas e inseticidas piretroide têm sua eficiência melhorada quando aplicados com água de pH próximo a 4,0. Os fungicidas, inseticidas e acaricidas, de maneira geral, possuem melhor ação em pH 5.

A maioria dos produtos formulados é mais eficiente numa determinada faixa de pH da calda. De modo geral, os defensivos apresentam maior eficiência quando em caldas com pH levemente ácido, variando de 5 a 6. Dificilmente são utilizadas caldas com pH inferior a 3,5, pois abaixo deste valor poderá ocorrer dissociação iônica e precipitação do produto.

Outro fator determinante é a condutividade elétrica. Essa representa a concentração de íons na solução que são capazes de conduzir corrente e, consequentemente causar dissociação de moléculas.

Vale salientar a importância de procurar a orientação de um engenheiro agrônomo para que o manejo de pulverização tenha eficiência técnica, econômica e ambiental. 


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