A Giberela e a Brusone são as doenças mais comuns nas culturas do trigo na Região Sul do Brasil.
Giberela
Agente causador: Gibberella zeae. A principal forma assexuada do patógeno é Fusarium graminearum
Sintomas: Os sintomas iniciais são observados nas aristas, que desviam do sentido daquelas de espiguetas não afetadas. Posteriormente, aristas e espiguetas adquirem coloração esbranquiçada ou cor de palha. Em cultivares muito suscetíveis, os sintomas progridem para o pedúnculo, que adquire coloração marrom. Também podem ocorrer nas espigas sintomas similares aos da brusone.
Condições favoráveis: A giberela é extremamente influenciada pelo ambiente, cujas condições climáticas favoráveis são de frequente precipitação pluvial e temperaturas entre 20 °C e 25 °C.
Manejo: A giberela é uma doença de difícil controle. A integração de medidas de controle é a melhor estratégia para minimizar os prejuízos quantitativos e qualitativos por giberela.
Brusone
Agente causador: Pyricularia oryzae
Sintomas: Aparecem em folhas, colmos e espigas, mas o dano mais significativo ocorre nas espigas.
Em lavouras de sequeiro no Cerrado brasileiro, com semeaduras precoces (realizadas antes de meados de março), a ocorrência de brusone nas folhas pode se configurar em um grave problema, a ponto de promover perda total da lavoura.
Condições favoráveis: plantas em estádio de espigamento, temperatura variando entre 24 ºC e 28 ºC e períodos constantes de chuva, com manutenção de alta umidade relativa.
Manejo: O controle químico de brusone na parte aérea das plantas de trigo se baseia no princípio de que a espiga deve estar protegida preventivamente à infecção do patógeno. A chuva que forma o molhamento necessário para iniciar a infecção. Vários experimentos de campo determinaram que fungicidas comerciais com mancozebe na sua formulação foram os de maior eficiência para controlar a brusone do trigo.
A Equipe Técnica da Plantimar está à disposição para fazer as recomendações adequada para a sua lavoura de trigo.
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