A tecnologia de inoculação com Azospirillum no milho, desenvolvida pela Embrapa, já está sendo amplamente utilizada em várias regiões do Brasil, contribuindo significativamente para o aumento da produtividade e a redução dos custos nas lavouras. O Azospirillum é um gênero de bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV), que, ao associar-se a gramíneas como o milho, realiza a fixação biológica de nitrogênio (FBN) e a produção de hormônios, entre outros processos benéficos. Através da FBN, o nitrogênio é capturado diretamente do ar e fixado na planta por mecanismos biológicos.
O nitrogênio é o nutriente mais demandado pela cultura do milho, representando um dos maiores custos na produção. Com a inoculação dessas bactérias, que naturalmente fornecem nitrogênio para a planta, é possível substituir ou reduzir o uso de fertilizantes sintéticos.
Além dos benefícios econômicos, a inoculação com Azospirillum brasiliense também traz vantagens ambientais, como a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, ao reduzir a necessidade de fertilizantes químicos nitrogenados.
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