O abortamento de vagens e flores na cultura da soja é um problema que pode afetar significativamente a produtividade das lavouras. Entre as principais causas desse fenômeno, destacam-se:
Estresse Hídrico: A falta ou o excesso de água durante as fases críticas de floração e formação de vagens pode levar ao abortamento. A planta, ao enfrentar escassez ou excesso de umidade, prioriza a própria sobrevivência em detrimento do desenvolvimento reprodutivo.
Deficiências Nutricionais: A falta de nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes como boro e zinco, prejudica o desenvolvimento das flores e vagens, resultando em abortamento.
Temperaturas Extremas: Tanto o calor excessivo quanto o frio intenso durante o período de floração podem interromper o processo de polinização e desenvolvimento das vagens.
Ataques de Pragas e Doenças: Insetos como percevejos e ácaros, além de doenças como a antracnose e o míldio, podem danificar as estruturas reprodutivas da soja, levando ao abortamento.
Excesso de Sombreamento: Plantas que crescem sob sombra excessiva, seja por alta densidade de plantio ou falta de luz solar, podem abortar flores e vagens por falta de energia suficiente para sustentar o desenvolvimento.
Competição por Recursos: Quando há uma grande quantidade de vagens ou flores, a planta pode não conseguir distribuir adequadamente os recursos, resultando no abortamento de algumas estruturas reprodutivas para concentrar energia nas que restam.
Com a adoção de boas práticas agrícolas, nutrição equilibrada e controle efetivo de pragas, é possível reduzir o risco de abortamento na cultura da soja e melhorar a produtividade.
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