Ferrugem-asiática da Soja
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SELO 21 ANOS
  • Foto do escritorIndexcom Agência

Ferrugem-asiática da Soja



A ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Essa doença, considerada a mais severa da cultura, podendo causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.

As estratégias de manejo da doença são: a ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do inóculo do fungo, a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada como estratégia de escape da doença e a utilização de fungicidas.

Os fungicidas sítio-específicos utilizados no controle da ferrugem pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação ("triazóis"), os Inibidores da Quinona externa ("estrobilurinas") e os Inibidores da Succinato Desidrogenase ("carboxamidas").

Na safra 2007/08 foi detectada menor sensibilidade do fungo causador da ferrugem-asiática aos “triazóis”. A partir de 2008, produtos isolados são recomendados em decorrência da sua menor eficiência, sendo recomendados somente misturas comerciais de fungicidas com diferentes mecanismos de ação.

Na safra 2013/14, foi observada a redução de eficiência das estrobilurinas. Nessa mesma safra foram registradas as primeiras misturas de fungicidas estrobilurinas e carboxamidas para a cultura da soja. Na safra 2016/17, alguns fungicidas com carboxamidas apresentaram redução de eficiência nos ensaios em rede, em relação aos resultados da safra anterior, em regiões específicas.

Atualmente, o fungo P. pachyrhizi apresenta mutações que conferem resistência quantitativa aos três principais grupos de fungicidas sítio-específicos. Os fungicidas não apresentam a mesma eficiência de quanto a doença foi introduzida no Brasil, mas ainda continuam sendo uma ferramenta importante no manejo da doença. Novas mutações podem ser selecionadas ao longo do tempo.

Fungicidas multissítios (isolados e em misturas comerciais) passaram a ser registrados a partir de 2013/14, sendo importantes para atrasar o processo de seleção de resistência e aumentar a eficiência dos fungicidas sítio-específicos.

Precisa de mais informações técnicas a respeito da ferrugem-asiática? A Equipe Técnica da Plantimar está à disposição para tirar as suas dúvidas e fazer as melhores recomendações para a sua lavoura:

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Fonte: Embrapa



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