Oídio no Trigo
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SELO 21 ANOS
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Oídio no Trigo


O oídio de trigo, causado por Blumeria graminis f. sp. tritici, é uma das primeiras doenças foliares a aparecer durante a safra, sendo de fácil identificação, pois desenvolve uma espécie de pó branco sobre folhas e colmos. Ocorre em todas as regiões tritícolas do mundo, especialmente de clima temperado. No Brasil, pode ser encontrada em toda a Região Sul e em lavouras irrigadas ou em áreas de altitude nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Em Passo Fundo, há registros de reduções entre 10% e 62% no rendimento de grãos, porém, na média de anos normais de ocorrência da doença, os danos alcançam de 5% a 8%. Quando ocorre cedo, a doença reduz o número de espigas por área e, mais tardiamente, diminui o número de grãos por espiga e o tamanho desses grãos.

O inóculo de oídio mantém-se, na entressafra, sobre plantas voluntárias de trigo, sendo disseminado facilmente pelo ar, durante períodos sem chuva. É uma doença explosiva, pois o ciclo da doença é bastante rápido, entre 5 e 25 dias.

Os métodos mais eficientes para controle de oídio em trigo são o uso de cultivares com resistência genética e a aplicação de fungicidas, em tratamento de sementes ou nas folhas. A busca de cultivares comerciais de trigo com resistência genética é constante nos programas de melhoramento da Embrapa Trigo. Anualmente, são realizados testes de avaliação da reação de plântulas e de plantas adultas, sob condições de inoculações naturais e em casa de vegetação.

O controle químico de oídio de trigo em cultivares suscetíveis é mais econômico via tratamento de sementes do que por meio de aplicação de fungicidas nos órgãos aéreos. Em planta adulta, o monitoramento da doença deve ser semanal, a partir do afilhamento, determinando-se a porcentagem de plantas com sintomas da doença.

A rotação de culturas não é efetiva para controle de oídio, já que o patógeno se encontra presente em qualquer período do ano. Deve-se evitar adubação nitrogenada em excesso, que torna as plantas mais suscetíveis. Semeaduras mais precoces podem diminuir os danos da doença, pois as plântulas ficam expostas a menores quantidades de inóculo justamente em estádio de desenvolvimento mais suscetível à doença.

Para garantir uma eficiência de controle, entre em contato com a Plantimar, assim irá até a sua propriedade um técnico capacitado para lhe atender.

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